A diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em tendência de queda até 2020, voltou a subir no país e atingiu 22% no fim de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem.
Na teoria, a diferença de remuneração entre homens e mulheres que exercem a mesma função já é proibida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas faltam mecanismos que garantam que a lei seja cumprida.
Porém, o Brasil não o único país com dificuldade para tirar a lei do papel. Segundo o Banco Mundial, a paridade salarial de gênero é lei em 97 nações, mas isso não significa que a igualdade funcione. As mudanças são lentas e a diferença entre o quanto homens e mulheres ganham continua enorme.
Em 2021, globalmente, as mulheres ganhavam 37%menos que os homens com as mesmas posições, de acordo com o Relatório Global de Desigualdades de Gênero do Fórum Econômico Mundial.
