
Os parlamentares do Congresso Nacional já consideram cortar as despesas de custeio de ministérios, para direcionar esses recursos às verbas do fundo eleitoral e para emendas parlamentares.
Embora as emendas sejam contabilizadas como parte das verbas ministeriais, são os parlamentares quem indicam o destino dos recursos.
Isso também acaba por comprometer o poder de cada equipe técnica, devido ao aumento do componente político no uso de tais recursos.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, líderes do Congresso estudam cortar as despesas de livre uso de diversas pastas e uma parte dos gastos obrigatórios, como aposentadorias e outros benefícios da Previdência Social.
Essas contas devem ser feitas na próxima semana e inclusas na versão final do Orçamento Federal.
O Congresso quer aprovar o texto do Orçamento ainda em dezembro, para que as emendas possam ser executadas logo no começo de 2022.
A velocidade é explicada pela rapidez com que os recursos são liberados em ano de eleição, o que é estratégico para quem quer se reeleger ou disputar outros cargos.